Crítica de filme:
Sinopse:
Bastante machucada e
largada em um beco, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um homem mais
velho, Seligman (Stellan Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele a leva para sua
casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar
detalhes de sua vida para Seligman. Assumindo ser uma ninfomaníaca e que não é,
de forma alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas das aventuras sexuais que
vivenciou para justificar o porquê de sua auto avaliação.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-196465/
Uma película ousada que parte de um drama pessoal da personagem principal Joe, uma “mocinha-vilã” (pode-se assim dizer), já que a mesma sente-se atormentada pela culpa de ter destruído a vida de muitas pessoas, devido as suas práticas sexuais. Alguns vão dizer que ela se faz de vítima, se martiriza à toa, que é um drama desnecessário, outros acham que ela realmente passa pelo sofrimento de uma mulher que é atormentada com o que a NINFOMANIA lhe trouxe.
Um filme que mistura erotismo, culpa e uma pitada de humor negro, assim como na cena em que a personagem Mrs. H, representada, magnificamente, pela atriz Uma Thurman, descobre onde vive a amante de seu então marido. Diríamos que é uma das cenas mais marcantes do filme, uma situação tragicômica.
Lars Von Trier realmente alcançou o seu objetivo mais uma vez, nos apresentando um trabalho polêmico desde a utilização de dublês de corpo, nas cenas de sexo explícito, aos cartazes de divulgação, onde sugeria o momento dos orgasmos de seus personagens.
O diretor, deixa, então, bem claro, com todas as cenas e as formas como elas foram construídas, a livre escolha de todos, amá-lo ou odiá-lo. Não o odiei.
Por Bárbara.
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